Startup: tipos de investimento, plano de negócios e outros temas

Startup: tipos de investimento, plano de negócios e outros temas

Startup

Startup

Introdução

Para começar a falar de startup, acho interessante lembrar de algumas empresas gigantes, que começaram como Startup. São elas: Facebook, Google, Twitter, Apple, Netflix, Paypal, Airbnb, Uber, Spotify, Nubank, Hotmart etc.

As startups recebem variadas definições. Dentre elas, diz-se que startup é uma empresa jovem com um modelo de negócios repetível e escalável, em um cenário de incertezas e soluções a serem desenvolvidas.

Há uma certa divergência acerca de conceitos e definições. Contudo, evitaremos focaremos nas questões mais práticas.

1 – Tipos de investimento em startup

Se estamos falando de empresa, precisamos falar de investimento. O dinheiro pode vir do próprio empreendedor ou de terceiros interessados no projeto.

a) Bootstrapping

O bootstrapping é considerado o primeiro passo dos investimentos. O empreendedor investe com recursos próprios ou, ainda, um grupo de empreendedores.

b) Investidor anjo

O investidor anjo (angel investimento) é aquele com capital próprio suficiente, que, em regra, possui expertise, para investir em empresas com potencial de crescimento.

c) Outros tipos de investimento

Há diversos outros tipos de investimento como capital semente, aceleração de startups, incubação de empresas, venture building, venture capital, private equity, IPO etc.

2 – Plano de negócios

O plano de negócios (business plan) mapeia os detalhes do negócio da startup. Ele abrange a descrição de produtos ou serviços, estrutura, mercado, marketing, capital necessário, autorizações, documentações e outras necessidades.

Basicamente, um plano de negócios ajuda você a provar a você mesmo e aos outros se vale ou não a pena perseguir sua ideia de negócio. Como já dissemos, é o principal fator considerado pelos investidores.

3 – Negócio escalável e repetível

Em simples palavras, uma startup escalável é aquela que consegue uma grande expansão do seu número de clientes, usuários e/ou faturamento de forma acelerada, sem a necessidade de aumentar seus custos.

Portanto, empresas que são escaláveis tem custos de operação relativamente baixos, gastos reduzidos com recursos humanos, não necessita manter grandes inventários de produtos e não precisa de uma grande infraestrutura para expandir suas operações.

Um negócio repetível é aquele capaz de entregar o mesmo produto ou serviço em escala e de forma ilimitada. Recomenda-se que primeiro sejam testados os modelos com uma pequena base de usuários, sejam feitos os ajustes necessários de produtos, serviços, marketing e entrega e, depois, seja replicado esse processo em larga escala (princípio de Growth Hacking). Conclui-se que para um negócio ser escalável, ele deve ser, primeiramente, repetível.

4 – Startup e Contabilidade

Como em qualquer empresa, uma boa assessoria contábil e tributária é uma condição para um negócio seguro. Em se tratando do Brasil, a necessidade é maior, uma vez que a legislação tributária é extremamente complexa e onerosa.

Segundo texto do contador Luiz Henrique Toledo, da TopCont em São Paulo/SP:

“Os descuidos com a legislação tributária podem gerar pesadas multas e outros transtornos jurídicos. Em razão disso, é altamente recomendável uma consultoria contábil adequada, com foco em planejamento tributário, viabilizando uma empresa saudável.”.

Adriano Martins Pinheiro, advogado em Brasil e em Portugal, pós-graduado em direito empresarial, escritor e palestrante.