Cartório do 24º Subdistrito – Indianópolis (Moema)
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História do bairro de Indianópolis
Na segunda metade do século XIX, a área ocupada por Moema e Indianópolis pertencia a Joaquim Pedro Celestino. A vila de Santo Amaro tomou-se o celeiro de São Paulo vendendo todos os gêneros de primeira necessidade como a mandioca, milho, feijão, arroz, batatas inglesas de numerosas propriedades rurais e dedicavam-se a criação de gado e aves domesticas. Algumas tropas de burro e carro de boi levavam para a capital madeiras lavradas, carvão e pedra de cantaria que vendiam no mercado central de São Paulo.
Este foi um dos motivos que levaram alguns engenheiros, tendo à frente Alberto Kulhmann que depois se aliou a Eusébio Vaz Lobo da Câmara Leal, a projetarem uma extensa ferrovia que, partindo de Vila mariana, penetrasse ao sul de São Paulo. Uma das paradas do bonde, no bairro de Indianópolis, chamava-se “Moema”, do nome indígena Mo-em, que significa “Aurora”.
O comerciante Fernando Arens Junior que presidia a Companhia Territorial Paulista (CTP), no ano de 1913, vendeu terrenos no Litoral paulista para comprar o Sitio da Traição. Dois anos após a compra do Sitio da traição, a companhia Territorial paulista começou a demarcar o terreno e a área foi batizada com o nome de uma cidade muito populosa dos Estados Unidos, que é Indianópolis. A CTP abriu uma grande Avenida no Centro da área, que hoje é Avenida Ibirapuera. Originalmente a avenida foi batizada com Araci, homenageando a filha de Arens Junior, que gostava de nomes indígenas.
Em 1934, o bairro contava com 7.492 habitantes e em 1963 com 64.872, mas o grande crescimento deu-se no ano de 1970, com a construção do Shopping Ibirapuera, onde o comercio serviu de atrativo para a população.
Até 1987 o bairro era conhecido por Indianópolis mesmo os moradores chamando de Moema, mas a partir do decreto 24.764, assinado em 15 de outubro desse mesmo ano pelo então Prefeito Jânio da Silva Quadros, delimitou o bairro, concedendo-lhe oficialmente o nome pelo qual é conhecido. O decreto do Prefeito Jânio Quadros foi regulamentado posteriormente pela Lei 10.932 assinada em 15 de janeiro de 1991 pela Prefeita Luiza Erundina de Sousa. Segundo levantamento recente do Núcleo de Estudos e Pesquisas de Seguridade e Assistência Social da Pontifícia Universidade católica de São Paulo (PUC-SP), Moema é o melhor lugar para se viver em São Paulo.
Os nomes das ruas são divididos por nomes de passarinhos e de origem indígena. O bairro de classe média e classe média alta. É repleto de ruas planas e arborizadas, já foi um grande vieiro a céu aberto e ainda é modernizado e com estrutura comerciais, que faz do lugar um dos cinco bairros paulistas de mais investimento imobiliário.
Moema esta também em quarto lugar de empreendimentos de imóveis. Um levantamento elaborado pela Escopo Geomarketing, concluiu que a nenhum outro bairro se chega tão rápido a todos os principais pólos empresariais de São Paulo que é a Paulista, Centro, Itaim, regioa da avenida Eng. Luis Carlos Berrini e chácara Santo António.
O comercio nas ruas do bairro é repleto de lojas, bares, sorveterias, cinemas, casa de show, pet shops, supermercados, cabeleireiro, academias, clubes, restaurantes e outras dezenas de botecos, bares e atrações que fazem do bairro um dos destinos preferidos de jovens, adultos e, mais recentemente, crianças, pois Moema é o paraíso dos buffets Infantis, com quase quarenta estabelecimentos e a maioria deles com agendas lotadas.
Fonte: Site do Cartório do 24º Subdistrito – Indianópolis